Aconteceu finalmente a primeira edição do Festival Co.cidades! Foram 10 meses desde os primeiros esboços numa mesa de jardim na Quinta das Flores em Maio do ano passado até ao evento que culminou nos passados dias 30 de Março e 1 de Abril.
O campo de jogos foi ponto de encontro para o arranque de dois dias onde moradores, instituições públicas e privadas, técnicos, académicos e profissionais se encontraram para debater o presente e o futuro da participação na construção da cidade, com particular foco no espaço público.
Foi nesse sentido que visitas guiadas e debate desse primeiro dia decorreram no espaço público. Primeiro a exposição resultante do open call onde projetos nacionais com participação cidadã foram apresentados, na maioria pelos próprios autores, espalhados pelos passeios públicos de algumas ruas de Marvila. Depois o primeiro debate sobre “Como construir a cidade coletivamente” que aconteceu num grande círculo no centro do campo de jogos.
Terminada a conversa houve lugar para uma segunda visita, desta vez aos projetos implementados no bairro no enquadramento do projeto Sê Bairrista, onde os participantes puderam ouvir de alguns dos moradores intervenientes a experiência em primeira mão do que significar participar destes projetos.
A aproximação à hora do jantar trouxe uma proposta do projeto Food from the Block, com comida confeccionada com produtos do bairro e em colaboração com os seus moradores, seguido de uma festa com música que fecha o primeiro dia do festival em convívio e celebração, uma das componentes essenciais do projeto Sê Bairrista.
O segundo dia acontece na Biblioteca de Marvila com o ciclo de apresentações intitulada “cidades desenhadas por quem as vive”, com abordagens e escalas de intervenção distintas, seguida de uma segunda conversa olhando para “Cenários futuros: novos caminhos para a participação cidadã”. O terceiro momento da manhã acontece com visitas às exposições “5 anos do Sê Bairrista” e à exposição da Trienal de Arquitetura “Outra Terra”, ambas patentes na Biblioteca de Marvila e com projetos de participação cidadã espalhados pelo mundo.
Estes dois dias encerram com um almoço, onde se trocaram ideias sobre estes dois dias de conversas e sobre o que foi visto nas várias exposições. No final, fica a noção que estamos apenas no início destas trocas, e que muito ficou por ver e debater. Neste sentido, fica a expectativa da possibilidade de uma nova edição.














