Magicar ideias para um Parque Infantil

A demonstração de interesse da Junta de Freguesia de qualificar o parque infantil através de um processo participativo criou uma oportunidade para pensar num processo de qualificação da praceta dos lotes A muito especial!

Depois de realizarmos inquéritos e conversas informais que nos permitiram reunir algumas primeiras impressões, iniciou-se uma nova etapa do processo: o desenho de soluções. Nesta primeira fase, centrámo-nos no desenvolvimento de soluções para a qualificação do parque infantil.

As discussões iniciais focaram-se, sobretudo, na hierarquização dos equipamentos e na definição mais aprofundada das formas de uso a que o novo parque infantil deve responder. Através de uma ferramenta em que vários equipamentos estavam desenhados com a dimensão que ocupam (numa mesma escala que o limite do parque infantil) cada pessoa teve que fazer um exercício em que escolhia quais preferia colocar neste espaço. Este exercício foi fundamental para definirmos prioridades, sem “colocar o Rossio na betesga”. Foram ainda feitas conversas, trocadas ideias e discutidas soluções com todos os participantes.

Definiu-se como prioritário tornar este local num espaço seguro, flexível, capaz de promover diferentes formas de brincar e onde se possam também celebrar aniversários, nomeadamente, de crianças. 

Partindo destes pressupostos e exploradas diferentes soluções, foi, de forma unânime, encontrada uma solução que propõe a criação de uma estrutura metálica que define, nos limites do parque, os equipamentos (baloiço, escorrega, balancé) e que tem uma área central ampla para um espaço de convívio versátil, que se possa utilizar em momentos de festa.

O que conseguimos:

• definir uma proposta de desenho para o parque infantil ajustada às limitações existentes e às necessidades e desejos de todos;
• aumentar a equipa Sê Bairrista;
• aumentar a confiança de que todos temos capacidade de participar com ideias boas e que o conhecimento que todos podemos trazer é precioso;
• promover o diálogo entre vizinhos, a troca de pontos de vista e a discussão de ideias;
• fortalecer o diálogo entre vizinhos e instituições;
• chegar a consensos e encontrar colectivamente soluções que respondam às necessidades, desejos e objetivos delineados e que transformem a praceta num lugar de que todos gostamos mais;
• tornarmo-nos mais capazes de desenvolver e de nos envolver em processos participativos e demonstrarmos o valor e a importância dos mesmos.